Segundo o volume de genealogia e heráldica do Armorial Lusitano
O nome CALDEIRA tem origem na família de Gonçalo Rodrigues, o Roas, cavaleiro nobre que vivia na Vila da Sertã nos reinados de D. Fernando e de D. João I em Portugal.
O nome CALDEIRA tem origem na família de Gonçalo Rodrigues, o Roas, cavaleiro nobre que vivia na Vila da Sertã nos reinados de D. Fernando e de D. João I em Portugal.
Gonçalo Rodrigues, foi capitão na batalha de Aljubarrota onde se notabilizou. Numa das suas batalhas, Gonçalo Rodrigues apossou-se de uma notável caldeira de bronze em que se podiam cozinhar até quatro bois juntos. Por ter tomado esta caldeira dos castelhanos, e em remuneração aos serviços prestados, o Rei mandou que se desse o apelido “Caldeira” a Gonçalo Rodrigues. Gonçalo Rodrigues Caldeira foi posteriormente escrivão da câmara de D. João I e casou com D. Inês de Macedo.
D. João Ribeiro Gaio, bispo de Malaca, escreveu o seguinte:
Nessa batalha real
aos castelhanos tomou
a caldeira de metal
e desta a quem como tal
o tal nome lhe ficou
Caldeira (de Gonçalo Rodrigues)
De azul, com banda de prata, carregada de três caldeiras de negro, acompanhada de duas flores-de-lis de ouro.
Timbre: Dois braços vestidos de azul, sustentando nas mãos uma caldeira do escudo, ou braço armado de prata, sustendo uma caldeira do escudo.
A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385, entre tropas portuguesas comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano de D. Juan I de Castela.
A batalha deu-se no campo de S. Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça no centro de Portugal. O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos e o fim da crise de 1383-1385, e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis.
D. João Ribeiro Gaio, bispo de Malaca, escreveu o seguinte:
Nessa batalha real
aos castelhanos tomou
a caldeira de metal
e desta a quem como tal
o tal nome lhe ficou
Caldeira (de Gonçalo Rodrigues)
De azul, com banda de prata, carregada de três caldeiras de negro, acompanhada de duas flores-de-lis de ouro.
Timbre: Dois braços vestidos de azul, sustentando nas mãos uma caldeira do escudo, ou braço armado de prata, sustendo uma caldeira do escudo.
A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385, entre tropas portuguesas comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano de D. Juan I de Castela.
A batalha deu-se no campo de S. Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça no centro de Portugal. O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos e o fim da crise de 1383-1385, e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis.